sexta-feira, junho 22, 2007

Fronteiras da NET

Caríssimos:

As fronteiras que são limites, os limites que são fronteiras, trazem-me doces amarguras ao espirito, qual transição amor/ódio que todos conhecemos. A internet provoca-me tudo isso. Tenho por ela amor e ódio. Permite-me fazer pequenos registos como este que poderão permanecer na eternidade duma realidade que ainda ninguém definiu. Mas também permite tornar a liberdade que todos apreciamos e damos como garantida (geração pós 25 abril) numa prisão pior do que qualquer sofrimento imaginável. Falo da ausência de controlo, falo dos preços, falo das acessibilidades, falo de tudo, indignado e saudoso, feliz e esperançado. Sou um poço das contradições que me fizeram ser quem sou. Sou tudo e não sou nada... Sou o escritor e sou o leitor. O leitor em mim acaba de me indicar que não percebeu nada do que o autor quis dizer. O autor diz-me que só não percebe quem não quer. Enfim, somos todos diferentes e todos iguais, mesmo se formos uma só pessoa. E tenho dito...

João Amado

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